terça-feira, 25 de outubro de 2011

[Review] Ancient Plague - Archaic Kingdoms (2010)


Tá ai uma ótima pedida pra quem curte esse tipo de som! Ancient Plague é uma banda cristã de Dark/Ambient Metal do Reino Unido (Midlands).
Após sua "Demo", gravada em 2009, a banda lançou, no ano seguinte, seu 1º full-light, "Archaic Kingdoms".
A intro "Chant Of The Plague I - Summon The Celestial Gods" já transporta o ouvinte numa viagem e tanto, através de um som marcado pela atmosfera musical gélida, que se segue, masgistralmente, na faixa seguinte, "Lord, Help Me Set This Fire".

Há aqui um ótimo trabalho realizado por Alexis, nos teclados, que aliado à bela voz de Sakara, cria o clima épico perfeito, para fazer o ouvinte se imaginar em meio a um bosque nas montanhas congeladas, ou até mesmo um bosque verdejante à noite. Músicas assim me fascinam! E ainda há os guturais do bateristaGedaliah, contribuindo ainda mais para essa atmosfera sombria.
"The Spirits of Kyöpelinvuori" alia o Unblack Metal Sinfônico com o Dark/Ambient, dando mais espaço para os guturais de Gedaliah. É uma faixa mais arrastada, mas sem perder o peso e o brilho das antecessoras.
"The Elysian Àraich" inicia com uma bela intro suave harmônica no teclado, e se segue num dueto entre Gedaliah e Sakara. Mais uma bela faixa, para curtir e relaxar, enquanto se está deitado ou lendo um bom livro medieval. É a faixa mais longa do álbum, com 7min29s.
"Chant Of The Plague II - Svartálfaheimr" inicia com o que parece ser uma história (sem narrador) acontecendo em meio ao gelo, espada e vozes agonizantes. Após um minuto, o teclado entra em ação, seguido da baquetas, criando um momento sinfônico épico acelerado, dando uma emoção a mais à história. Trata-se de uma faixa instrumental, possivelmente um interlúdio, para a faixa "1348", que inicia onde a outra terminou. Guturais, côros femininos e a presença marcante de teclados criam uma das das melhores faixas, num álbum onde é impossível destacar apenas uma faixa ou arriscar dizer qual é a melhor.
A seguir, temos "Gospel in the Dark", mais uma faixa ambiente, seguindo os mesmos moldes de suas antecessoras. E acho que é ai, que o ouvinte perceberá que, apesar de todas as faixas serem ótimas, são igualmente muito repetitivas. Isso pode cansar alguns ouvintes. Pra quem curte o estilo e quer mais é viajar nesse tipo de som, não haverá problema. Mas fica aí esse detalhe.
"Nothingness And The Void" se destaca por ser cantada apenas na voz de Sakara, dando um tom ainda mais épico que as faixas anteriores. Uma linda faixa, totalmente climática!
Só o que posso dizer de "Chant Of The Plague III - The Rainbow Serpent" é: parece uma faixa ritualística(!) "Ragnarök" encerra o álbum, mantendo a qualidade, com destaque para a voz limpa de Gedaliah.
Vale ressaltar aqui, que embora, SÓ se ouça as vozes, o teclado e a bateria (em algumas faixas), HÁ SIM uma guitarra kkk pelo menos, é o que consta na ficha da banda. Olias é o responsável pelo jogo de cordas, mas sua presença nesse CD é inegavelmente "invisível", já que o teclado predomina (e leva quase que sozinho!) esse trabalho.

Destaque também para a bela arte gráfica do álbum. Lindíssima essa capa! Me membrou elementos do game "Castlevania" com a série de TV "Game of Thrones".

NOTA: 4,5 /5 (Só não dou 5, pela repetitividade das faixas)


Band Members:

Alexis: Keys
Gedaliah: Drums /Voz
Sakara: Clean Vocal
Olias: Guitar

01. Chant Of The Plague I - Summon The Celestial Gods
02. Lord, Help Me Set This Fire
03. The Spirits of Kyöpelinvuori
04. The Elysian Àraich
05. Chant Of The Plague II - Svartálfaheimr
06. 1348
07. Gospel in the Dark
08. Of Nothingness And The Void
09. Chant Of The Plague III - The Rainbow Serpent
10. Ragnarök

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